JUNHO – MACHADO
DE ASSIS
Carioca, filho de um operário mestiço de
negro e português, foi criado pela madrasta, também mulata, foi cronista,
contista, dramaturgo, jornalista, poeta, novelista, romancista, crítico e
ensaísta, considerado também um autodidata, pois frequentou uma única escola
pública em sua vida. Tinha uma saúde frágil, epilético e gago, e mesmo sem ter
acesso a cursos regulares, empenhou-se em aprender.
Aos 16 anos, publica seu primeiro trabalho
literário, o poema ELA, na revista Marmota Fluminense, de Francisco de Paula
Brito, que acolhia novos talentos da época.
Três anos após, retorna a livraria como
revisor e colaborador, e integrando ali a sociedade lítero-humorística
Petalógica, onde criou um círculo de amigos, do qual faziam parte Joaquim
Manoel de Macedo, Manoel Antonio de Almeida, José de Alencar e Gonçalves Dias.
Seu primeiro romance – “Ressurreição” – foi
publicado em 1872; e em 1874 no jornal O Globo, começa a publicar em folhetins
o romance “A mão e a luva”.
Em 1881, pouco convencional para a época,
escreve “Memórias póstumas de Brás Cubas”, considerado um marco do Realismo na
literatura brasileira.
É fundador da cadeira nº 23 da Academia
Brasileira de Letras, e escolheu o nome de José de Alencar, seu grande amigo,
para ser seu patrono. Pela sua importância como escritor, a Academia Brasileira
de Letras passou a ser chamada de CASA DE MACHADO DE ASSIS.
Obras
dele que temos na escola: Memórias
Póstumas de Brás Cubas, Dom Casmurro, Iaiá
Garcia, Esaú e Jacó, Quincas Borba, Ressurreição, Helena, Contos Fluminenses e Memorial de Aires.
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