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sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Consciência Negra: Construindo novos valores para enfrentar a desigualdade racial

Desde 2003, o dia 20 de novembro ficou conhecido com o Dia da Consciência Negra. A data comemorativa foi estabelecida pelo projeto de Lei nº 10.639, quando foi instituído nas escolas do país o ensino da história e da cultura afro-brasileiras. A data, aliás, faz referência a um personagem de grande relevância na história brasileira: Zumbi dos Palmares.
Zumbi era o líder do Quilombo dos Palmares, um refúgio para escravos que fugiam de seus donos no período colonial e que ficava localizado na Serra da Barriga, na então Capitania de Pernambuco. A região hoje em dia pertence ao município de União dos Palmares, no estado de Alagoas.
Foi exatamente no dia 20 de novembro de 1695 que o líder do quilombo faleceu. Ele estava em meio a um combate, defendendo seu povo e sua comunidade contra os escravagistas quando perdeu a vida.
Embora a abolição da escravatura só tenha acontecido oficialmente em 1888, é importante saber que ao lado os personagens históricos brancos (exaltados nos livros de História), os negros também foram decisivos, resistindo e lutando contra a opressão e as injustiças da escravidão muito antes de se tornarem livres.
O dia da Consciência Negra integra um conjunto de medidas denominadas Ações Afirmativas. De acordo com a Secretaria Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial – SEPIRR, as ações afirmativas buscam oferecer igualdade de oportunidades a todos e podem ser de três tipos: com o objetivo de reverter a representação negativa dos negros; para promover igualdade de oportunidades e para combater o preconceito e o racismo.
No intuito de celebrar tão importante data, mesmo em período de pandemia e ensino remoto, nossos professores realizaram diversas postagens nos ambientes virtuais de aprendizagem da escola no Facebook: exaltando personalidades negras com a publicação de seus perfis; dicas de livros, séries e filmes com suas respectivas sinopses; comentários desfazendo falas e comportamentos estereotipados e preconceituosos em relação à comunidade negra; drops literário especial sobre o poema "O Navio Negreiro", de Castro Alves; imagens de obras artísticas feitas pelo professor Marks William que abordam como era o cotidiano das pessoas escravizadas e como elas eram comercializadas, ao lado das imagens, anúncios reais da época; e, por fim, uma videoaula, Raça e Racismo, com o professor e sociólogo Josuel Stenio da Paixão Ribeiro. Abaixo, você pode conferir um pouco do que rolou.

Alguns perfis de personalidades negras






Indicações e resenhas de livros:













Arte engajada para reflexão:






Desconstruindo falas preconceituosas:




Videoaula, Raça e Racismo, com o sociólogo Josuel Stenio da Paixão Ribeiro:



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